quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Lembranças do meu Tio Zé


.
.
.

“ Premunição”

“ E nesta vida, existiu um ser,

Que tentou unir o preto ao branco,

A luz ás trevas,

Porque vivia num mundo de contrastes

E pensou assim ser entendido pelos contrastes.

Tentou dizer, que lá, que é aqui,

Existiu um côro de crianças risonhas,

colhido delicadamente pela bomba atômica,

que os maiores erros

são arranhões em rostos

de mulheres belíssimas,

que o amor fez desaparecer.

Mas não entenderam ,

E um dia, chorou de alegria,

Porque foi acariciado

Por um repugnante molusco

Que fez uma festa para recebê-lo,

e em seguida, sentiu, no rosto, o perfume

de uma cusparada de um servo de Deus. “


José Mario Souto Batista

.

.

.

Pai


.

.

.

Aqui dentro, na região mais secreta de meu ser, onde as coisas doem ou deixam de doer depois que cicatrizam, o que ressoa sempre é sua voz erguendo-se de repente. É sua voz que a mim se estende, que me envolve como um casulo de solidariedade, que me ensina o sentido da cumplicidade.

.

.

Em seu obstinado silêncio, em sua “aparente” desistência do mundo, meu pai jamais deixa de ter sobre mim um olhar atento. Sabe, sempre, quando me deixar feliz.

.

.

"Eu muito pequena, cabendo inteira no espaço de seu abraço. A barba por fazer me raspa o rosto, é a primeira vez que experimento essa sensação ao mesmo tempo desconfortável e de intenso prazer. Ali, naquele refúgio, nada poderia me colocar em risco."

.

.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Arthur Bispo do Rosário



















De Cor Azul...


"No início, eu arrancava a linha da minha roupa para fazer meu bordado. A cada dia meus trabalhos ficavam mais bonitos e a cada dia minhas roupas ficavam menores. Por isso, costuro principalmente em azul. Azul não é a cor de minha expressão. Azul é a cor das calças e da roupa de cama dadas aos pacientes.internos.malucos.prisioneiros na Colônia Juliano Moreira, e era a única linha que eu tinha antes que eles começassem a chamar a minha organização do mundo de "arte" e as pessoas começassem a me trazer sucata e outros itens de utilidade.Às vezes eu costurava tanto, as idéias vindo tão rápido, que no fim sobrava apenas uma manga de camisa. Eu a usava lá fora, para perambular com os outros pacientes nus, que arrancavam as roupas porque pensavam que fossem camisas-de-força.abelhas.zumbindo.fogo. Levava horas até o pessoal vir me apanhar. Levaram anos para perceber que eu andava nu somente por necessidade do meu trabalho, que se eu tivesse materiais amplos e apropriados, de boa vontade conservaria minhas roupas de cama.Aqueles foram os dias mais lindos, escondido atrás das plantas abandonadas do jardim, deitado com pedrinhas colocadas ao redor da minha cabeça como auréola, no pátio não varrido com o calor do sol do Rio no meu pênis e na minha barriga".
.
.
"Os doentes mentais são como beija-flores: nunca pousam, ficam a dois metros do chão.
.
.
De repente, a cortina preta que revestia o teto do mundo se rasgou sobre ele e deu passagem a sete anjos de aura azulada e brilhosa. Era o chamado para reconstrução do mundo".
.
.

Arthur Bispo do Rosário
.
.
.
Algumas palavras sobre o sensível Arthur,


"Arthur Bispo do Rosário, um artista de excelência azul, passou cinquenta anos de sua vida numa instituição psiquiátrica, longa existência que vivida a dois metros do chão como os beija-flores(1) se fez e refez em sua grande missão de recriar o mundo. Lúcido e louco, dócil e violento, humilde e visionário; mas sempre, e sobretudo, um homem determinado e consciente de si, ainda que para muitos essa consciência pareça indissociável de uma personalidade desajustada. Arthur Bispo seguiu sua trajetória empenhado na reconstrução do mundo(2), construindo objetos em geral em madeira, em miniaturas: carrinhos, barcos, caixa de música, roda da fortuna. O processo criativo emergia e brotava de suas mãos em forma de trabalhos que abriram outras portas para a discussão da Arte Contemporânea. Com produtos retirados do consumo dos homens, as obras de Arthur Bispo, têm características da Pop Art, cujas imagens trabalhadas já se encontravam amplamente difundidas na sociedade de consumo, tudo o que nossa imaginação possa captar e que pode ser encontrado por aí, pelas ruas, praças e esquinas, faz parte da obra de Bispo.
O processo criativo de Bispo tem na esquizofrenia, toda sua potência que faz de sua obra intensa, capaz de ser apresentada a qualquer público, e para quem realmente foi criada: Deus Todo Poderoso a quem Bispo se apresentaria no dia do Juízo Final vestindo o Manto da Apresentação que começara a costurar a partir de um cobertor vermelho e com fios do uniforme azul da Colônia Juliano Moreira que Bispo desfiava para tecer. A intensidade da experiência é a única coisa na qual o artista está interessado. A cultura da contestação implica na morte do pensamento seqüencial e linear, numa erosão da capacidade das pessoas em planejar e gerir as suas próprias vidas........, o mundo de Bispo do Rosário é fortemente organizado e rigorosamente hierarquizado. Nele, todas as peças se relacionam, como num jogo de xadrez"....


Fonte:Oficina de Produção Artística - OPA!





quinta-feira, 9 de julho de 2009

Síndrome da Alienação Parental


A Síndrome dos Órfãos de Pais Vivos


"Alienação Parental é a criação de uma relação de carácter exclusivo entre a criança e um dos progenitores, com o objectivo de banir o outro.
Uma criança totalmente alienada, neste contexto, é a criança que não quer ter qualquer tipo de contacto com um dos progenitores e que expressa apenas sentimentos negativos sobre esse pai e somente positivos sobre o outro. Esta criança perdeu completamente o alcance da totalidade dos sentimentos que uma criança normal nutre por ambos os progenitores.
Ao progenitor que age no sentido de criar esta relação exclusivista e fusional com a criança chamamos "progenitor alienante". Ao progenitor excluído chamamos "progenitor alienado".


EFEITOS DEVASTADORES

Os efeitos nas crianças vítimas da síndrome da alienação parental são devastadores.
No imediato, a criança sente os efeitos de uma enorme perda. A sua magnitude só é comparável á morte de um dos pais, o avô e a avó, e os familiares próximos e amigos, todos de uma só vez.
A médio prazo, a contínua ausência do progenitor alienado (e avós, familiares e amigos) traduzir-se-á naquele conhecido sentimento de que "faltou sempre qualquer coisa". O que se perdeu irremediavelmente foi a interacção no dia-a-dia, a aprendizagem, o apoio e o amor que naturalmente flui dos pais e avós.
A investigação reporta que estas crianças agem duma forma difusamente transtornada, evidenciando ansiedade, tensão, depressão e doença psicossomática. São mais impacientes e nervosas e menos capazes de conceptualizar situações complexas – com as quais terão necessariamente que se confrontar na vida adulta.
Infelizmente, a alienação de um dos progenitores pode tornar-se tão forte que resulta em comportamentos de grande inadaptação.
Este parece ser o preço emocional a pagar pela criança vítima da síndrome de alienação parental.
Os investigadores constatam que o progenitor alienante, habitualmente a mãe, utiliza tanto meios explícitos como contidos, tais como a lavagem cerebral ou a indução, mentir acerca do pai, e estabelecendo um subtil pacto de abandono se a criança não se aliar a ela.


A Síndrome da Alienação Parental, definida pela primeira vez em 1985 pelo Prof. Dr. Richard A.Gardner, professor clínico de Psiquiatria Infantil da Universidade da Columbia (EUA), resulta das tentativas da parte de um dos progenitores (comummente o progenitor guardião e quase sempre a mãe) em se comportar por forma a alienar a criança ou as crianças do outro progenitor.
Incluí-se uma série de técnicas conscientes de programação da criança, bem como processos tanto subconscientes como inconscientes utilizadas pelo progenitor alienante, combinados com a contribuição da criança em denegrir o progenitor odiado".

.

.

.




Louca Lucidez

.
.
.

Venho por meio deste espaço abordar um tema delicado, porém extremamente necessário. Esse pequeno texto elaborado é fruto de uma pesquisa "superficial" sobre o tratamento e preconceito existente, e as conclusões que constatei, vivi e experimentei, nas visitas a meu pai em nos Hospitais Psiquiátricos. De forma clara e objetivo deixo minhas observações sobre o assunto proposto.
.
A amputação mais dolorosa nos Hospitais Psiquiátricos é a dignidade pessoal: O internado se sente desqualificado e coisificado. Qualquer mensagem emitida é reinterpretada pelo pessoal do Hospital como "coisa de louco", o que deteriora o sentimento de autonomia e auto-respeito do paciente.
.
Isto faz com que a forma adaptativa mais comum seja a de "aceitar" a proposta do meio manicomial e começar a comportar-se "como um louco", ou seja, a cumprir as expectativas da Instituição.
.
Levando-se em conta que, nem todas as condutas loucas são permitidas, mas apenas as de "louco adaptado", obediente e respeitoso para com os enfermeiros, diagnósticos e regulamentos.
A monotonia e o sentimento de solidão e abandono levam uma vida sem projeto de futuro, pois não é dono de seu destino quem não é dono de si.
.
Não quero dizer com isso que a loucura não existe, sim existe e as vezes supera o imaginável. O que ocorre logo depois do surto psicótico é uma espécie de readaptação ao mundo convencional. Apenas, já é tarde para sair tão rapidamente como se entrou, porque a pessoa teve "cortado os seus víveres" pelos de fora, perdeu seu trabalho- o que na maioria das vezes é definitivo, foi eliminada mentalmente de seu grupo familiar e perdeu contato com os amigos, além de possuir a marca-estigma do diagnóstico, com um grande carimbo nas costas: Louco.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Chico e o Leite Derramado...


Chega às livrarias "Leite Derramado", novo livro de Chico Buarque.


"O romance começou a ser escrito em agosto de 2007 e dá vida a objetos e lugares que habitam as lembranças do autor, como aparelhos de vitrola, refrigeradores Frigidaire, colégios para moças, ritmos de época. Sua paixão pelo Fluminense se materializa na figura de Xerxes, um fictício jogador indisciplinado dos anos 50.

História

A reportagem visitou locais nos quais o romance se desenvolve. Vistos hoje, os casarões de Botafogo abandonados, a ocupação desordenada da Tijuca e a explosão imobiliária de Copacabana parecem corresponder à degradação proposta pelo enredo.

Por ser filho do mais importante historiador brasileiro, Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), e por ter optado por um enredo sobre o passado do país, alguns acreditaram que "Leite Derramado" fosse fazer aproximações entre literatura e história.

A obra, porém, diz respeito mais à primeira do que à segunda. O próprio Chico deixou claro que partiu da ficção para a pesquisa de fatos, datas e acontecimentos, e não o contrário.

Timidez

Celebrizado por sua discrição e timidez como músico, Chico se mostra ainda mais contido como escritor. Recusa-se a conceder entrevistas, alegando dificuldades em explicar o livro além do que está dito em seu conteúdo. Quando está metido na literatura, trabalha em silêncio e praticamente isola-se para se manter totalmente concentrado, em seu apartamento, no Leblon.

"Leite Derramado" contribui para consolidar o Chico escritor. Sucede livros cuja vendagem vem crescendo. O primeiro, "Estorvo" (1991), vendeu 180 mil cópias; o segundo, "Benjamim" (1995), 85 mil; e o mais recente, "Budapeste" (2003), chegou a 275 mil."


Fonte:Folha Online

Começo então pelo "final", lido primeiramente o "último" romance "Leite Derramado", devo confessar que os primeiros ainda estão por vir. Obra fascinante, estimulante e nostálgica. Recomendo!


quinta-feira, 2 de abril de 2009

Aniversariante Encantador


Hoje, quinta-feira 02/04/2009 amanheceu mais colorida e radiante!

Venho por meio desta manifestar a minha imensa alegria e felicidade, é o seu aniversário.

Comemoremos MUITO e todos os dias, meu menino, marido, irmão, afeto e para sempre amor...

Comemoremos a vida, a cumplicidade, a união, a força, a amizade, o trabalho, a família, as conquistas, o desejo, os prazeres, gozos e suores...

Parabéns por tudo nêgo, você é um cara demasiadamente VIDA e AMOR!

Esse aniversário, particularmente, tem um valor e significado especial, pois trata-se do primeiro ano de nossa união oficializada, com todas as cores, sorrisos e formas.

Depois da nossa troca de abraço apertado e do beijo carinhoso, emocionado, sentido hoje pela manhã, logo depois da sua caminhada...e também dos Parabéns cantado no café da manhã com Kekel, sei que você terá um maravilhoso dia de trabalho junto aos colegas.Estaremos eu e Kekel, te esperando à noite, com os brigadeirinhos, pasteizinhos, beijinhos mais gostosinhos que faremos e daremos em você.

A beleza, carinho, atenção, dedicação que vem de você, tornam os meus dias mais felizes e apaixonantes...

Eu te amo cada vez mais...

...Cheiro de sua menina_sapeca_ mulher =)




terça-feira, 31 de março de 2009

Quis externar a lembrança dilacerante da Saudade




O depoimento que recebi hoje 31/03-via orkut- de minha irmã menor Izabel, e logo em seguida a minha resposta.


Bell: irmã, eu juro que não estou bem :~ , eu finjo ‘estar’ tudo bem. Mas, quando lembro de nossas risadas aqui no quarto, até mesmo das brigas :~ , tenho uma saudade imensa de você e de Kekel, e eu juuro que o que mais dói em mim, é a ausência de vocês :~ !
Você e Kekel está me fazendo uma falta muito grande, muito mesmo.
Esquece de mim não, eu tou morrendo de saudades!

Eu te amo muito, muito mesmo!

Vem aqui, eu quero você perto de mim.
:~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~


Nadja: Minha Belzinha querida, eu também sinto muita saudade de você, Camilinha e Mainha. A vida é ciclo lindo e encantador, e nos leva por caminhos a serem descobertos, sentidos e vividos com muita intensidade. Digo isso, porque sei que quando chegar à hora, seu coraçãozinho vai balançar de tal forma, que também vai querer viver ao lado da pessoa amada. É assim com a grande maioria, aconteceu com seus avos, tios, pais, comigo e com você não será diferente.
Eu sei e sinto que esse período inicial é realmente muito difícil, porque já estávamos acostumadas todas juntas, uma cuidando da outra a sua forma...passeávamos, dividíamos os afazeres do dia a dia, assistíamos tv, participávamos ativamente da vida uma da outra, discutíamos- rsrs etc...mas com o passar do tempo, vamos nos adaptando.
Pense sempre pelo lado bom da coisa, na próxima semana vocês virão passar a Semana Santa conosco e serão quatro dias maravilhosos. Em Maio vou para João Pessoa, em Junho no São João vocês virão, em Julho tem as férias de Kekel e assim por diante. Vamos sempre ficar juntas, apesar dessa pequena e simbólica distância que nos separam. Tente conviver bem com isso Belzinha, nós somos uma família MUITO unida e nada vai mudar isso. Sabe que pode contar comigo para o que der e vier. Cuide bem da nossa mainha, tenha mais paciência com ela. Ela a ama e só quer o seu bem...tenha uma convivência harmônica com Camila e procure fazer as coisas que te dão prazer. Talvez algum curso, você certa vez falou em Teatro, porque não? Seria uma ótima opção! Passear com as amigas, fazer mouse- rs- ler, etc etc. Centralize seus objetivos. Estamos juntas, eu irei sempre ao seu encontro, ficar perto de você, camilinha e Mainha.

Jamais, sob hipótese alguma, irei esquecer-te.

Um beijo super carinhoso. Eu amo você, irmã linda de Jesus...rsrrsr
.
.
.

segunda-feira, 30 de março de 2009

.
.
.
.
Eu não sou político.
Há idiotas demais metidos nisso.

Uma crítica aos coliformes, existentes no Senado!

.
.
.
.

Falando das flores

.
.

Há alguns dias atrás, estava lendo sobre os muitos assuntos ligados à psicologia em geral, bem como sobre a psicologia nazista de Hitler, o que me chamou a atenção pela brutalidade do tratamento dos distúrbios atribuídos à mente humana e seus devaneios. Por um instante lembrei do meu pai e do tratamento no Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, no qual o acompanhava nas consultas com uma psicanalista que o levava também para oficinas junto a pessoas com problemas mentais. Essas idas ao hospital, cerca de três vezes durante a semana, costumavam durar toda a manhã. Foi uma experiência muito forte, rica e intensa em minha vida. Observar o vai e vem daquelas vidas, perdidas, sem rumo nem expectativa, mexia muito comigo. Além disso, saber que aquela doença jamais teria cura, apenas um tratamento para amenizar a ansiedade e agressividade, com medicamentos que lhes dopavam e que lhes deixavam, na maioria das vezes, uns zumbis anestesiados.

Presenciei as diversas situações. Uma que me marcou muito, foi no dia em que acompanhei “papa” ao ambulatório para tratar de uma ferida no braço, devido a uma queda na escadaria da casa onde mora no centro da cidade. Quando chegamos ao local, a enfermeira cuidadosamente tratava o ferimento, fazendo assepsia, colocando remédios e curativos. A enfermaria ficava próxima à ala dos pacientes mais nervosos, e era fechada por grades, prevenindo assim, da entrada dos pacientes que, aos poucos, foram se aproximando, falando alto, fazendo perguntas, pedindo dinheiro e chamando pela mãe. Muitos ficavam acariciando o sexo, outros chegavam a baixar as calças e me chamar, fazendo insinuações. A enfermeira de plantão, com sua experiência adquirida ao longo dos anos, conversava com eles e comentava baixinho que não ficássemos assustados, pois, aquilo era normal. Fiquei tão atordoada com aquela situação que, a minha reação logo depois que deixei meu pai em sua casa, foi chorar compulsivamente. Sentei em um banquinho da praça mais próxima e fiquei a me questionar o "porquê" daquilo tudo.

Eu, que jamais pensara passar por isso na vida, me vi extremamente fragilizada por esses acontecimentos, mas, tinha que demonstrar força a meu pai que só tem a mim. É uma responsabilidade que aos poucos fui administrando. É o amadurecer antes do previsto. Sinto-me mais forte agora e também feliz, por saber que tenho forças para enfrentar todo e qualquer obstáculo. Esta vida é um aprendizado constante...

Sem mais delongas, pois não foi minha intenção me estender tanto... queria mesmo era falar sobre Freud e a mente humana, assunto que tem me interessado desde então. Quero aprender um pouco mais sobre meu pai e desfrutar do fascínio que sinto pela psicologia.


Meu primeiro texto para o blogger, escrito em Maio de 2007 e republicado em 30 de março de 2009.

.

.


Livros

.
.

"Olho os livros na estante e me dou conta de que eles sempre me fascinam e me emocionam. Entrar numa livraria, seja ela grande ou pequena, boa ou nem tanto, me transporta para um cenário de sonhos, de desejos, de perguntas e respostas, de enlevo, de muita felicidade. Todos os meus sentidos me aguçam. Observo as cores, tamanho, formato. Sinto a textura das capas e das folhas, ouço o ruído que estas fazem ao ser viradas, sinto o cheiro que me leva às idéias de meus autores preferidos. E o gosto que me vem à boca é mais prazeroso que o do mais fino licor. Amo livros!"

Nilta Lucena
.
.
.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Quanto vale 200 mil reais?...



.
.
.

CONFIRMADO, agora é fato consumado!


Que grande farsa, hein!
Quanto vale a tua dignidade Paula Oliveira?
Como pode brincar com algo tão sério?
Como pode envolver a dignidade de tantas pessoas?


Que grande vergonha e decepção, deixo aqui a minha indignação!
.
.
.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Bloco Acorde Miramar
.
.
.

Muriçocas do Miramar é um bloco carnavalesco da cidade de João Pessoa, na Paraíba. Maior bloco de prévia carnavalesca do mundo e segundo maior bloco de arrasto do Brasil (atrás do Galo da Madrugada, de Recife).

Ocorre anualmente na quarta-feira que antecede a semana da festa de Momo, chamada pelos foliões de quarta-feira de fogo, uma referência à quarta-feira de cinzas.

Foi fundado em 1986 por moradores do bairro do Miramar na comemoração de um aniversário, em que havia apenas 30 pessoas sendo conduzidas por uma carroça de burro com um pequeno som acoplado tocando frevos.

Vários trios elétricos, conduzidos predominantemente por artistas paraibanos, como Elba Ramalho e Chico César, costumam ser acompanhados pelos foliões.


Hino das Muriçocas do Miramar

Autor: Fuba

João pessoa sonha

Com o seu verde colorindo o azul do mar

E a cidade velha

Já se acorda

Com seu canto secular

São as muriçocas

Abram alas que elas vão voar

Espalhando alegria

De tambaú ao rio sanhauá

É um trê-lê-lê

É um zum, zum, zum, zunindo

É um trê-lê-lê

Cuidado que elas vão te picar

Salve, salve sejam bem benvindas

As muriçocas do miramar

Coça, coça, coça

Que nesse frevo a gente se enrosca

Coça, coça, coça

Ninguém segura o carnaval das muriçocas

É fogo, é fogo, é fogo

É quarta-feira, é quarta-feira de fogo

É fogo, é fogo, é fogo

É o trê-lê-lê

É o zum, zum, zum de novo

.

.

.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Olinda

.
.
.

NÃO SE PERCA DE MIM
NÃO SE ESQUEÇA DE MIM
NÃO DESAPAREÇA
QUE A CHUVA TÁ CAINDO
E QUANDO A CHUVA COMEÇA
EU ACABO PERDENDO A CABEÇA
NÃO SAIA DO MEU LADO
SEGURE O MEU PIERROT MOLHADO
E VAMOS EMBOLAR LADEIRA ABAIXO
ACHO QUE A CHUVA AJUDA A GENTE A SE VER
VENHA VEJA DEIXA BEIJA SEJA
O QUE DEUS QUISER
A GENTE SE EMBALA SE EMBOLA SE EMBOLA
SÓ PÁRA NA PORTA DA IGREJA
A GENTE SE OLHA SE BEIJA SE MOLHA
DE CHUVA SUOR E CERVEJA



Chuva, suor e cerveja

(Caetano Veloso)


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Apenas por ser uma imagem bonita e expressiva

.
.
.
.

Homenageados no Carnaval do Recife / 2009.

Homenageados cicero dias

Carlos Fernando – compositor

"Carlos Fernando nasceu em Caruaru, mas há trinta anos vive no Rio de Janeiro. Ainda na década de 60, começou suas atividades artísticas como ator, no Teatro Amador de Caruaru. Veio morar no Recife em 1962 para trabalhar no Movimento de Cultura Popular (MCP), fundado por Abelardo da Hora, e localizado no Sítio da Trindade.

Nessa época participou de espetáculos teatrais nas periferias recifenses e em circo. O MCP, entretanto, foi dissolvido pelo golpe militar de 64. Dez anos depois, uma mudança daria início a sua carreira como compositor. Carlos chegou ao Rio de Janeiro em 1974, onde começou a fazer parcerias musicais com Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Geraldo Amaral e outros. Foi produtor e compositor da série "Asas da América Frevo", ainda nas décadas de 1970 e 1980.

Em seu currículo, mais de 150 músicas se tornaram sucessos. Entre elas, inesquecíveis canções como "Banho de Cheiro" e "Canta Coração", na voz de Elba Ramalho. "Noites Olindenses", com Caetano Veloso. "Forrozear", interpretada por Gilberto Gil, e "Sou Eu o Teu Amor", uma homenagem a Cacho de Côco, interpretada por Gilberto Gil e Jackson do Pandeiro.

Recentemente, Carlos produziu e dirigiu o CD duplo 100 anos de frevo – é de perder o sapato, lançado durante o Projeto 100 Anos do Frevo, quando o ritmo recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Os arranjos são dos maestros Spok, Clóvis Pereira e Edson Rodrigues. Cantores participantes do calibre de Gilberto Gil, Lenine, Maria Bethânia, Maria Rita, Luiz Melodia, Wanessa da Mata e Antônio Carlos Nóbrega.

cicero dias

Cícero Dias – artista plástico

Artista plástico, considerado um dos pioneiros do modernismo no Brasil, Cícero Dias nasceu no dia 05 de março de 1907, no Engenho Jundiá, município de Escada, Pernambuco, onde ainda menino teve os primeiros contatos com a pintura. De sua cidade natal, veio para o Recife e, em 1925, foi para o Rio de Janeiro, estudar arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes.

Foi no Rio que Cícero Dias estreou profissionalmente, expondo seus trabalhos pela primeira vez. A exposição aconteceu em 1928 no saguão de uma clínica médica porque, à época, havia grande desconfiança em torno do tipo de pintura que ele fazia e quase nenhuma galeria carioca tinha interesse pela arte moderna. A mostra não fez grande sucesso, mas foi visitada por todos os modernistas, entre os quais Villa-Lobos, o poeta Murilo Mendes, o artista plástico Ismael Nery e outros.

Simpatizante do Partido Comunista, ele foi perseguido em 1937 quando Getúlio Vargas instalou a ditadura do Estado Novo. Era chamado pelas autoridades pernambucanas como "o artista que pinta retratos de Lênin a pedido de estudantes esquerdistas" e, por várias vezes, seu atelier no Recife foi invadido por tropas policiais. Foi aí que ele decidiu viver em Paris.

Desde que deixou Pernambuco, vinha anualmente ao Recife rever amigos e "preservar as raízes". Durante a Segunda Guerra Mundial, depois que o Brasil rompeu relações diplomáticas com a Alemanha nazista e a Itália fascista, ele foi preso na cidade alemã de Baden-Baden. No grupo, estava também o escritor Guimarães Rosa.

O motivo da prisão foi apenas o fato de ser brasileiro. Em seguida, numa ação diplomática, o grupo foi trocado por espiões nazistas que se encontravam presos no Brasil. Libertado, Dias seguiu para Portugal. No dia 27 de maio de 1998 foi condecorado com a Ordem Nacional do Mérito da França, maior honraria concedida pelo Estado francês.

Autor do primeiro mural abstrato da América Latina, feito em 1948 no prédio da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, Cícero Dias fez grandes amigos na Europa. Um deles foi o pintor espanhol Pablo Picasso.

Autor de uma obra universal, exposta em centenas de países, nunca negou suas origens: "Toda minha obra foi fundada em Pernambuco, no início dos anos 20. Em mim, as raízes são mais fortes do que tudo".

Uma de suas principais obras no Recife é a Rosa dos Ventos. Fincada no ponto de origem da capital pernambucana, a obra faz parte do principal projeto artístico de Cícero Dias, "Eu vi o Mundo... Ele começava no Recife". O painel foi concluído em 2000, e situa-se na área central do Marco Zero. Possui cerca de 40 m² e tem em sua configuração pedras de quartzo e granito com pigmentação colorida. A obra foi a maneira encontrada pelo autor para descrever a origem do mundo a partir do Recife, utilizando elementos astrológicos, geométricos e intimistas.

cicero dias

Enéas Freire

Enéas Alves Freire "Neinha", nasceu no Recife, no dia 02 de dezembro de 1921, no Pátio do Terço, bairro de São José. Foi o sétimo e último filho do casal Enéas Garcia Freire e Bernardina de Lima Alves. O Pátio do Terço, naquela época, já era um pólo de animação do carnaval do Recife. Ainda criança, Enéas mudou-se para a Rua Padre Floriano, 41, onde morou até casar-se em 1946.

Naquela época, a Padre Floriano também já era um pólo de animação do Carnaval do bairro de São José e do Recife. Assim, podemos dizer que Enéas cresceu "brincando Carnaval". Foi nesta rua, no número 43, que, em 1978, juntamente com vários amigos, que "Neinha" fundou o maior bloco da terra: "O Galo da Madrugada", que entrou, em 1995, para o Livro dos Recordes - "GUINESS BOOK", como o maior Bloco de Carnaval do Mundo.

Mas o carnavalesco começou em 1938, quando fundou sua primeira agremiação: a troça "Papagaio Louro". Era o início de uma grande jornada dedicada ao Carnaval e à cultura popular do Recife. Enéas era casado com Maria do Carmo Travassos Freire, D. Carminha. O casal teve quatro filhos: José Mauro, Antônio Carlos, Ana Nery e Gustavo Henrique Travassos Freire, todos grandes foliões, como seus pais.

No ano de 1949, Enéas participou, junto com vários amigos, da fundação da "Escola de Samba Estudantes de São José". Nos carnavais das décadas de 40 e 50, formou vários grupos mascarados e fantasiados de palhaços, que se destacavam pela beleza das fantasias, especialmente as máscaras e coletes.

Já nas décadas de 50 e 60, comandou o Carnaval da Rua Padre Floriano, com o irmão Cláudio Freire, tornando aquela rua um dos melhores e mais animados pólos do carnaval de rua do bairro de São José e do Recife.

Profissionalmente, Enéas sempre atuou de maneira autônoma, como corretor de seguros e imóveis e representante de madeiras do sul do País. Em novembro de 1977, surgiu a idéia de criar um bloco carnavalesco, do bairro de São José, que tocasse exclusivamente frevos e outros ritmos originais e tradicionais de nosso carnaval. Foi assim que, no dia 24 de janeiro de 1978, junto com seus filhos, genro e amigos, fundou o CLUBE DAS MASCARAS O GALO DA MADRUGADA, que realizou o primeiro desfile já no carnaval de 1978, então com 75 participantes. "Clubes das Máscaras" porque todos os participantes deveriam sair fantasiados de almas, morcegos, palhaços etc., usando máscaras, como os antigos grupos de foliões das décadas de 40, 50 e 60. "Galo da Madrugada" porque o bloco saia às 05h da manhã do sábado de Zé Pereira, ouvindo o cantar do galo.

O objetivo do bloco era que às 08h da manhã os participantes já estivessem nas ruas do Centro do Recife ( Concórdia, Nova, Camboa do Carmo, Dantas Barreto, Guararapes, Duque de Caxias, etc), "brincando o carnaval" junto aos comerciários e comerciantes que estavam abrindo suas lojas para iniciar o "trabalho" no sábado de Carnaval.

No ano de 1981, Enéas criou o Baile dos Estandartes, que foi realizado no Clube Português do Recife por 13 anos consecutivos. Nos anos 80 e 90 realizou o desfile de "Banho à Fantasia de Papel", na Avenida Boa Viagem. Em 1983 realizou um Carnaval especial no bairro de São José, transformando o local em um imenso Palco Carnavalesco.

Em 1984 teve a coragem de inovar e colocar as Orquestras de Frevo em Trios Elétricos, para melhor atender aos milhares de foliões que já acompanhavam o "Galo da Madrugada". Em 1984 fundou o Bloco das Ilusões, em conjunto com sua esposa, diretores do "Galo da Madrugada" e outros amigos, entre eles: Fernando Azevedo, Fernando Bezerra, Dirceu Paiva, Marcos Macena, Nilzardo Carneiro Leão e Arnaldo Rocha.

Ainda em 1984, em pleno mês de maio, realizou um grande desfile em Boa Viagem recepcionando os participantes do Congresso Internacional das Agências de Viagem, realizado no Recife, pela ABAV – Associação Brasileira das Agências de Viagens.

Em 2007, ano do Centenário do Frevo, Enéas Freire foi homenageado no desfile da "Escola de Samba Mangueira", do Rio de Janeiro, que levou o Recife para a Marquês de Sapucaí".

.
.
.
.
.
.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Quando o Carnaval chegar...


Faltam apenas 17 dias, para que estas lindas e coloridas sombrinhas endiabradas peguem fogo. Está chegando o tão esperado Carnaval de Olinda/ Recife.
A palavra Frevo vem de "ferver", fazendo uma pequena alteração, frever. O ritmo traz efervescência, agitação, calor e alegria na multidão de grande massa polular no seu vaivém contínuo em direções opostas.

E que venha o CARNAVAL 2009!!!!



Dedido o texto a minha irmã Izabel, que enlouquece nas ladeiras de Olinda, nos quatro dias de carnaval... =)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Nossa casa, nosso ninho, nosso mundo...



Ontem, logo depois de teu comentário sobre a procura da nossa casa, me veio a grande vontade de escrever algumas palavras.
Começo então do INÍCIO( rs), da expectativa vivida ao longo do relacionamento, nas minhas idas e vindas para a linda Olinda, para o MUndo fantástico e fascinante que me presenteaste, e das primeiras imagens idealizadas e que permanecem intensamente...

Na nossa casa há de existir BELEZA e SIMPLICIDADE!

Quero a presença das flores, rosas e a grama verde no terraço; de árvores frutíferas no quintal.

Quero a presença na sala do aconchego rústico, o cheiro e a musicalidade dos vinis orquestrados- cubanos, mexicanos- e as pérolas do Brasil. E que me venham Vinícius, os Chicos Buarque, César e Saice, Belchior, Elis, Nara Leão, Raul, Lenine, Mestre Ambrózio..., a Literatura deliciosa de Clarice Lispector, Krishnamurte, Erich Fromm, Tostoi, Richard Dawkins, Saint- Exupery, Ariano, Ferreira Gullar..., e a companhia cinematográfica brilhante de Walter Lima Júnior, Walter Salles, Wladimir Carvalho, Nelson Pereira dos Santos, Eduardo Coutinho, Fellini, kurosawa, Godard...

Quero a presença na nossa cozinha da magia nas cores e formas, desde o feijão, arroz e farofa a leveza da comida japonesa, passando por saladas, delícias, tortas e alegria.

Quero a presença no nosso quarto da calma necessária para o dia seguinte, a nossa troca de energia e o calor prazeroso sentido, tocado, beijado, suado e sugado até a última gota.

Quero a presença contagiante dos nossos amigos de SEMPRE acolhidos no coração, e da família AMOROSA, CATIVANTE, SAUDOSA, MARAVILHOSA que temos ...

Quero a presença dos colegas de Kekel, bicicleta, brinquedos, bonecas, livros e filmes infantis, tarefas escolares, bibêlos, quadros, doces e pipocas =)

Na nossa casa quero colorido, sorrisos, aplausos, estima, carinho, respeito, doçura, delicadeza, brilho, harmonia, vontade, lucidez, equilíbrio, brincadeiras e muito AMOR.

Com carinho,

Nadja Rolim.

Poema de Elisa Lucinda "Para um Amor na Rua"

Dedico ao meu amor Rodolfo

Meu amor,
vem pra casa que ouvi dizer
que vai estourar a guerra
Nostradamus previu
Raimunda, nega Raimunda confirmou
Por favor, ponha os pés na terra
Chão firme cama da gente
ouvi dizer que vai estourar a guerra.
Você que é mundano convicto
você que erra
vai argumentar que não há perigo e o escambou
que é apenas o "bicho" internacional.
Vai confundir tudo com show
vai dizer que tem Prince, Rock n'roll
Gun's N'Roses e talvez Gal;
É mau, meu bem
tem também Sadam, Bushes e mesquinharias
Vem pra casa guardar num cofre sua ingenuidade
vem proteger da maldade sua fotografia.
Aqui fiz cuscuz farofa e feijão fraldinho
aqui pintei filosofia, comigo-ninguém-pode
espada de São Jorge, jasmim, arruda, carinho.
Tudo anti-míssil
tudo bruxaria anti-crueldade bélica
Lá fora alguns meninos
querem experimentar a potência
de seus terríveis brinquedos.
Não tenha medo
vem pra casa sem nem telefonar
aqui tem ar, poesia, fé
e tudo que a alegria da alma encerra.

Vem, meu amor
que ouvi dizer que vai estourar a guerra.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Uma simbólica homenagem a Alanis Morissette


Dedico a minha prima Glenda, que dividiu comigo momentos inesquecíveis


Uma das grandes cantoras que embalou a minha adolescência rocking roll foi a canadense Alanis Morissette  ,que estourou no mundo no início dos anos 90, com o primeiro cd da banda Jagged Little Pill. Costumava escutá-la durante as tardes em minha casa, que por ser um horário tranquilo tinha a liberdade de aumentar o som e curtir a música como quisesse, no auge dos meus 16 anos de idade. Não sendo o bastante a música, ainda colocava um espelho no quarto, pegava um objeto que serviria como microfone,  e me deixava aos poucos envolver pelo som,  sentindo-me a própria Morissette (risos).

A música sempre se fez muito presente em minha vida. Agora sinto necessidade de sons mais leves...




.
.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A globo e a manipulação Barack(I)ob(i)ama



.
.
.
É IRRITANTE a forma como a globo vangloriza tanto as eleições dos USA, desde início das eleições, diga-se de passagem faz "mÓ" tempão, que diariamente somos obrigados a acompanhar o que se passa nas bandas de lá. É realmente uma conquista o fato de ser negro, ter vindo de uma família humilde e ter boas intenções. Mas o que me deixa chateada é todo esse auê desnecessário. Afinal de contas somos brasileiros e temos tantos outros assuntos bem mais importantes e que requerem mais atenção!?!

Parece que os Estados Unidos é o centro do universo e todas as atenções devem ser voltadas a ela. Que grande piada!

Bom! Desejo sorte a todos e que voltemos ao centro de nossos ideais , e que a globo torne-se menos manipuladora.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Aniversário de minha Filha Quetsia

.
.
.

O aniversário é dela, mas quem ganhou o presente fui eu. Essa pérola nasceu as 11 horas e 05 minutos do dia 01/01/2000. Quer data mais significativa? O entusiasmo se inicia logo após os festejos natalinos, adentra as comemorações da chegada de um novo ano e só acaba na última hora do dia primeiro. Eta! Dia bom danado, sÔ! Vamos juntos abraçar 2009, que diga-se de passagem, já começa com grandes conquistas. Beijo nesse seu sorriso.
.
.
.