sexta-feira, 6 de agosto de 2010

"O Teatro e Eu"




"O papel mais realista de sua carreira, o ator Sergio Britto enfrentou com a caneta na mão - durante seis meses, ele ocupou suas manhãs a se dedicar à escrita de "O Teatro e Eu", autobiografia que será lançada hoje no Rio (na Livraria da Travessa) e segunda-feira em São Paulo (na Livraria Cultura do Conjunto Nacional). Trata-se de uma corajosa revisão de quem chegou aos 86 anos de idade, dos quais 65 de carreira na televisão, cinema e, principalmente, no teatro. Sem rodeios ou divagações. "Mas, se eu não tivesse escrito o primeiro capítulo exatamente como saiu, certamente o livro não teria nascido", conta ele. "Cheguei a reescrevê-lo três vezes."

De fato, logo no primeiro parágrafo, Britto descreve como aceitou, em um impulso, trabalhar como ator em teatro universitário - era 1945 e ele, filho de pais amorosíssimos ("Minha mãe, Alzira, era dominadora, não da maneira cruel de Amanda de O Zoológico de Vidro, de Tennessee Williams, mas tão asfixiante quanto"), sentia a necessidade de se libertar. E, apesar de seguir a recomendação paterna e estudar Medicina, viu no palco o caminho da salvação.

Assim, aos 22 anos, faz sua primeira experiência teatral, interpretando Benvólio na montagem de Romeu e Julieta. Era o início de uma carreira marcante, participando de grandes encenações nas décadas seguintes.

Aos pesquisadores, o livro "O Teatro e Eu" oferece mais detalhes sobre a criação e os bastidores dos grupos e espaços cênicos mais importantes do País - como o Teatro Universitário, Teatro Brasileiro de Comédia, Arena, Teatro dos Doze, companhia de Maria Della Costa, Teatro dos Sete. Aos atores, Britto revela seus principais desafios, como os problemas de audição e com a voz, além dos obstáculos financeiros enfrentados especialmente quando a arte em geral sofreu com corte de verbas durante a presidência de Fernando Collor de Melo (1990-92). E, ao público em geral, detalha momentos particulares de sua vida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo".



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Festival celebra bicentenário de Schumann e Chopin


.
.
"Dois dos maiores compositores de todos os tempos, Chopin e Schumann ganham uma homenagem no Recife. Para comemorar os 200 anos de nascimento desses artistas eruditas, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) realiza um evento que começa neste sábado no Teatro de Santa Isabel e se estende até o dia 4. Até o dia 23 de agosto, a programação se estende pelo Teatro da UFPE.


A partir das 18h, o DuoArte, do oboísta Isaac Duarte e da pianista Mônica Duarte, executam três obras de Schumann: Três romances op. 94, Três canções escolhidas e Peças de fantasia op. 73.

Ainda se apresentam o violinista pernambucano Gilson Cornélio e a pianista Elya Caldas, que tocam a Sonata op. 105 em lá menor, também de Schumann. A pianista Maria Clara Fernandes encerra a noite com Chopin e sua Polonaise Fantaisie op.61. No domingo, o teatro recebe mais duas pianistas, a paraibana Thaissa Santiago e Stefanie Freitas.

No resto da programação, ainda se apresentam no festival, o violista Rafael Altino e o pianista Antônio Nigro, professor do Conservatório G. F. Händel. A entrada é gratuita. Os ingressos devem ser retirados uma hora antes do início das apresentações."

Fonte: JC Online

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Piollin


CRONOLOGIA

1977 Fevereiro - Alguns artistas paraibanos atores e músicos ocupam salas do antigo Convento Santo Antônio que, junto com Igreja São Francisco, integram um complexo arquitetônico barroco do século XVIII na cidade de João Pessoa. É criada a Escola Piollin, hoje Centro Cultural Piollin, com recursos da premiação do espetáculo O Aborto no Festival Regional de Teatro Amador, na cidade de

Salvador- BA, em dezembro de 1976
4 de Abril/1977 - tem início a abertura do Curso de Teatro para crianças.

O GRUPO

O Piollin Grupo de Teatro teve o seu registro legal somente em 2002, mas já havia caído na vida muitos anos atrás, quando fundou a Escola Piollin, em março de 1977. Pra valer mesmo, o grupo foi germinado no “Aborto”, uma encenação assinada por Luiz Carlos Vasconcelos, em 1976, a partir do texto de Gilberto Bastos.

A realização desse espetáculo e os acontecimentos que vieram após essa experiência, mais precisamente a conquista do prêmio de melhor espetáculo no Festival Regional de Teatro que aconteceu juntamente com o Festival Nacional de Teatro, promovido pelo antigo Serviço Nacional de Teatro/Governo Federal, no Teatro Vila Velha em Salvador-BA, em dezembro de 1976, abriram caminho para a fundação da Escola Piollin.

Os recursos dessa premiação e a ocupação de salas abandonadas do antigo Convento Santo Antônio, no centro histórico da cidade de João Pessoa, materializaram a idéia de estruturação de um espaço voltado especificamente para o estudo, a pesquisa, a produção e difusão do teatro na cidade de João Pessoa.
.
.