quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Algo sobre a mentira

 
 
Uma consciência clara ri de acusações falsas

Humildade e serenidade – duas virtudes que me segredaram. A dignidade não se ofende com as falsas acusações. Ofende-se com as verdadeiras! Por isso estou certa de que tenho desempenhado , com o apoio incrível de meu esposo Rodolfo e de minha família, um bom papel como filha. Não cabe aqui ressaltar o que fizemos e o que temos feito, sinceramente NÃO CABE. Isso penas, diz respeito a mim, minha família e a meu querido pai.

Cabe dizer sim da minha eterna gratidão ao meu esposo Rodolfo. É com ele que divido e dividi todos os meus medos, angústias, questionamentos, conclusões e soluções. Foi através de uma atitude que ele teve, no início de 2008, quando compadecido com a situação que se encontrava meu pai, levou-o pacientemente ao Hospital, para o início de uma longa e duradoura jornada até os dias de hoje. A ele sim, meus agradecimentos eternos.

Algo sobre a mentira:
Solta-se a língua e diz-se de tudo, esquece-se a honra e finge-se mudo. Pobres criaturas de mantos sombrios, pesa-lhe a vida que corrói as entranhas, alimentam fastios escalando montanhas. Observo do alto onde jamais chegarão, inventam logro e vendem a alma por meio tostão. Desprezo eu sinto do olhar afiado que nutre a mentira, odeia a verdade esquecendo que o tempo é o melhor aliado.


Nadja Rolim