domingo, 8 de maio de 2011

Dedico esse texto a minha querida filha Quetsia, que me ensina todos os dias a beleza de ser a mãe que hoje sou


As vésperas do “Dia das mães”, encontro-me refletindo sobre a beleza desse sentimento. Devo admitir que não existe, e jamais existirá algo mais profundo e grandioso. Em meio a mágoas que por ventura venham a existir, seja lá qual for o motivo.

Vejo, com bons olhos, algumas maravilhosas lembranças ao lado da minha. A influência musical encantadoramente feliz ao som dos vinis de Saint Preux, Chico Buarque, Elis, Caetano, Tom e tantos outros. Aos sábados, costumávamos lavar a pequena e simpática casa 1012, embaladas pela magia contagiante da boa música, organizávamos tudo com muito apreço. Lembro-me também, dos passeios no Parque Arruda Câmara, para os mais próximos, popularmente conhecida como “bica”. Alí, desfrutávamos das tardes mais prazerosas de minha infância, em contato direto com o cheiro da natureza, meus pequenos olhos fixavam-se nos animais fascinantes e desafiadores daquele local, acompanhava-me um rosado algodão doce.

Digo mãe ser base, sustentação, apoio e sobretudo equilíbrio.

Minha mãe, acredito ser a criança, que agora experimento ao crescer. Desejo sinceros sorrisos, cores e formas que ainda estão por vir. Quero que saiba, que apesar dos temperamentos que nos diferem de ver a vida, essa máxima complexa e ao mesmo tempo tão simples e singela que requer de nós apenas compreensão e deslumbramento, para observarmos a beleza nas pequenas atitudes। Saiba que você está guardada no lugar mais especial que há em meu coração, obrigada pelas doces lembranças que habitam meus pensamentos, pelos conselhos que hoje me fazem ser a mulher que sou, e peço desculpas por não ser tudo aquilo que idealizou um dia fosse. Me preocupo com a senhora e quero que seja feliz e tranqüila.

De sua filha,

Nadja Rolim

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